Batalha de Faqueque

Batalha de Faqueque
Data 11 de junho de 786
Local Faqueque, perto de Meca
Desfecho Vitória bizantina
Beligerantes
Califado Abássida Álidas
Comandantes
Maomé ibne Solimão Huceine ibne Ali
Forças
ca. 300 cavaleiros

número incerto de infantes

+300
Baixas
Desconhecido +100 mortos

A Batalha de Faqueque (em árabe: يوم فخ; romaniz.: yawm Fakhkh; lit. "Dia de Faqueque) foi travada em 11 de junho de 786 entre as forças do Califado Abássida e os apoiadores de uma rebelião pró-álida em Meca sob Huceine ibne Ali, um descendente de Haçane ibne Ali.

Huceine e seus apoiadores planejaram um levante em Medina durante a peregrinação anual (haje) de 786, mas foi forçada por um confronto com o governador local, Alumari. Os conspiradores se revoltaram na manhã de 16 de maio e tomaram a Mesquita do Profeta, onde os apoiadores de Huceine juraram fidelidade a ele. A revolta não conseguiu reunir apoio entre a população, e a reação da guarnição abássida impediu os rebeldes de estabelecer o controle da cidade e, por fim, confinou-os à própria mesquita. Depois de onze dias, os álidas e seus apoiadores, cerca de 300 homens, abandonaram Medina e seguiram para Meca.

Informado desses eventos, o califa Alhadi nomeou seu tio Maomé ibne Solimão ibne Ali para lidar com os rebeldes, com um exército composto principalmente de séquitos armados de vários príncipes abássidas que naquele ano haviam ido à peregrinação. Na batalha que se seguiu, no uádi de Faqueque perto de Meca, Huceine e mais de uma centena de seus seguidores foram mortos, muitos outros foram capturados e alguns escaparam fazendo-se passar por peregrinos, incluindo o futuro fundador do Califado Idríssida no que é agora Marrocos. A revolta teve um forte caráter social, com Huceine inspirando-se na revolta de 740 de Zaíde ibne Ali, e impactou as práticas xiitas dos zaiditas posteriores.


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